Durante os vários séculos da atividade dos profetas, a história de Israel e de Judá foi largamente afetada pelas ambições de três grandes países: Assíria, Babilônia e Pérsia. E de tal modo o domínio foi exercido pelos vencedores, que podemos agrupar os acontecimentos conforme o período desse domínio exercido. As datas são, por vezes, apenas aproximadas, e por isso não admira que nem sempre concordem as cronologias apresentadas.
A Vocação de um Profeta
Os pregadores do séc. VIII não foram os primeiros profetas, no sentido que normalmente lhe atribuímos. Vêm de longe, pois desde os tempos remotos de Abraão se vêm verificando esses testemunhos duma doutrina fixa, que, revelada gradualmente, se baseou, sobretudo, na pregação de Moisés. Os profetas, tal como este patriarca, foram "chamados" por Deus, que os encarregou duma missão altamente espiritual.
Quem Eram os Profetas?
Os livros dos profetas, formando quase um terço do Velho Testamento, contêm a doutrina e, em certos casos, a história pessoal dos profetas que apareceram isolados, a intervalos ou contemporaneamente, desde o séc. VIII ao séc. IV A. C. Este período é notável pelo largo desenvolvimento do pensar humano, e pelo aparecimento de ilustres orientadores do espírito em todos os países do globo.
Os profetas do antigo testamento
Um profeta no Antigo Testamento era alguém que Deus usou para comunicar a Sua mensagem ao mundo. Os profetas também eram chamados de “videntes” porque podiam “ver”, espiritualmente falando, quando Deus lhes dava conhecimento (1 Samuel 9:9). Os profetas podem ser divididos em "profetas escritores", como Isaías, Daniel, Amós e Malaquias, e "profetas não-escritores", como Aías (1 Reis 11:29), Micaías (2 Crônicas 18:7) e Eliseu ( 1 Reis 19:16). Existem também alguns profetas anônimos no Antigo Testamento, como o profeta sem nome em Juízes 6:7-10.